Em Barreiras, no Oeste baiano, a iniciativa Comida no Prato, parte do programa Bahia Sem Fome, já apresenta resultados significativos. A ONG Forte por Ser Mulher, que coordena uma das 250 cozinhas comunitárias do programa, alcançou a marca de 30 mil refeições distribuídas. Com a meta de atingir 44 mil marmitas, a organização atende os bairros Vila Rica, Cascalheira, Barreiras 1, São Sebastião e 29 de Julho, beneficiando diretamente 400 pessoas em situação de vulnerabilidade social.
O programa, que é executado pela Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR) e vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Rural (SDR), está garantindo alimentos de qualidade para a população de Barreiras e outros municípios da Bahia, levando comida para quem mais precisa, tanto na capital quanto no interior.
Charles Delman Pereira Machado, coordenador da cozinha comunitária, destaca que o impacto vai além da simples entrega de alimentos. “Essa ação facilita o acesso a alimentos e ajuda as pessoas a terem uma alimentação mais saudável, promovendo a segurança alimentar e nutricional delas”, afirma.
A gratidão das pessoas que recebem as marmitas diariamente é visível. Eva Maria Elias da Silva, beneficiária do programa, expressa seu agradecimento: “As marmitas são muito boas. Agradeço imensamente ao Governo do Estado por se preocupar com a gente.”
Joedna Francisca dos Santos também enfatiza a importância do programa: “Todos os dias, venho com muita satisfação buscar a marmita. Tenho um idoso de 83 anos em casa, e ele já fica esperando. A comida é muito boa, e só pedimos que a ação não pare.”
Uma Ação Abrangente para Todo o Estado
Com um investimento superior a R$ 60 milhões, o Comida no Prato está presente em todos os 417 municípios baianos, com a meta de atender até 50 mil pessoas ao longo de 12 meses. Nesse período, espera-se distribuir cerca de 5,5 milhões de refeições.
O programa envolve 250 cozinhas comunitárias geridas por 169 organizações da sociedade civil, selecionadas por meio de editais públicos. Essas entidades não apenas preparam e distribuem as refeições, mas também realizam a busca ativa de pessoas em situação de insegurança alimentar grave, frequentemente ajudando na emissão de documentos e no acesso a outras políticas públicas essenciais.
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