O choro que não vinha quase foi o fim. Mas, naquela madrugada em Itapuã, bairro de Salvador, a vida falou mais alto — graças à coragem e à sensibilidade de um policial militar. O pequeno Caio Gabriel, um recém-nascido, havia se engasgado e estava sem conseguir respirar, até ser salvo pelo soldado Adison Sousa, do Comando de Operações Policiais Militares (COPPM).
Era madrugada desta terça-feira (3) quando os gritos desesperados de uma mãe romperam o silêncio da noite. O soldado Sousa, que estava em casa, de folga, foi despertado pelo clamor de socorro. Ao sair para entender o que acontecia, soube pelos vizinhos que um bebê estava sufocando.
Sem perder tempo, correu até o local e encontrou a cena que nenhuma mãe ou pai quer presenciar: o pequeno Caio sem respirar, nos braços da família em pânico. Com calma e preparo, o policial aplicou a manobra de Heimlich, técnica usada para desobstruir as vias aéreas. Foram momentos de tensão, angústia e esperança. E então, finalmente, o bebê voltou a respirar.
O alívio foi imediato. O silêncio pesado deu lugar ao choro da vida — e à comoção de todos que presenciaram o momento.
“Pensei que fosse um crime, mas, ao ver o desespero da família, percebi que Deus me colocou ali para ajudar”, disse o soldado, emocionado. “Quando vi o bebê respirar novamente, tive certeza do quanto nosso trabalho faz diferença na vida das pessoas.”
Assista: